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Parcerias na Saúde: "(Hospitais) privados fazem 20 a 25% mais barato do que os públicos"
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O governo quer reduzir os custos das parcerias público privadas na Saúde.
Estão abertas negociações com os hospitais de Braga e Cascais. Loures e Vila Franca de Xira seguem-se na lista.
No Jornal 2 o presidente da Associação de Hospitalização Privada diz que é um erro.
"A gestão privada é melhor. Há dias um responsável de um hospital público dizia que faltavam 600 profissionais todos os dias na sua unidade. Desta forma não é possível ter resultados" afirma Artur Osório que garante no privado não ocorrem problemas com esta dimensão.

Os custos com as parcerias público privadas dos hospitais de Braga, Loures, Vila Franca de Xira e Cascais chegaram aos 430 milhões de euros o ano passado.

Reduzir o valor desta fatura paga pelo Estado, reassumir a gestão das 4 unidades ou avaliar caso a caso qual a parceria a manter são as hipóteses que o Governo está a avaliar.

Entidade Reguladora da Saúde (ERS) elaborou, a pedido do executivo, um estudo para servir de guião nas negociações: Uma comparação da prestação destes hospitais em relação a 33 públicos com características semelhantes.

A conclusão genérica: "Não foi possível identificar diferenças estatisticamente significativas entre os resultados do
grupo de hospitais PPP e o grupo de outros hospitais do SNS".

A Entidade Reguladora não analisou a vertente financeira mas apurou que a resposta cirúrgica das público privadas foi superior assim como as operações em ambulatório. A exceção - cirurgias à anca nas primeiras 48 horas após uma fratura.

"Os dados que temos é que (no capitulo financeiro) os (hospitais) privados fazem 20 a 25% mais barato do que os públicos", avança Artur Osório.

O presidente da Associação de Hospitalização Privada, que já foi gestor hospitalar público, não tem dúvidas em dizer que nos contratos entre o Estado e os privados para a prestação de cuidados de saúde "é o Estado que sai a ganhar", quer nos custos,
quer em qualidade do serviço prestado aos utentes.

O estudo da ERS não corrobora integralmente esta ideia. As PPP pecam nos tempos de espera e na articulação com os cuidados de saúde primários.

Há, no entanto, diversos indicadores positivos para os hospitais com gestão privada. Cascais teve a melhor taxa de ocupação de internamento, Braga destaca-se por gastar menos a tratar doentes com a mesma eficácia. Descontos no programa que levaram a poupanças de 98 milhões de euros.

As negociações já decorrem de forma tensa com os grupos Mello e Lusíadas. O ministério da saúde tem até final do ano para decidir se mantém ou não as parcerias, uma vez que por lei está obrigado a comunicação prévia dois anos antes do fim dos contratos. O de Cascais acaba em 2018.

 

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